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Pinturas especiais

Técnica para decorar paredes encanta consumidor que gosta de ambientes diferenciados 


O emprego de técnicas de pintura para valorizar os ambientes fascina muitas pessoas. Entre elas, as mais conhecidas são a pátina, o decapê e o stucco, responsáveis por grandes efeitos nas paredes. No entanto, é preciso cuidado ao escolher onde e como empregá-las, e na hora de compor o ambiente com os móveis.

O primeiro passo para quem quer decorar a casa utilizando um desses recursos é escolher uma textura que seja atemporal, original e executada por um profissional capacitado, como aconselha a arquiteta Alessandra Contigli. “Muitas dessas técnicas se tornaram moda e qualquer pessoa que fizesse um curso de um dia de duração se sentia apta a fazê-la”, adverte.




 Antes de tudo, de acordo com a arquiteta Patrícia Salomão, é muito importante conciliar criatividade, harmonia, requinte, praticidade e sintonia dos espaços, “para que as técnicas a serem usadas sejam exploradas para a valorização do ambiente”, diz.

O segundo aspecto a ser observado é onde as pinturas especiais podem ser empregadas. Alessandra recomenda o uso do stucco em ambientes internos, como as áreas sociais, lavabos e varandas de apartamentos. “Já o decapê e a pátina são dirigidos para mobiliário e peças de madeira.”

Para acertar na conjugação dessas técnicas com os demais itens de um ambiente (sala, quarto, cozinha, banheiro) de forma harmônica, o ideal é usá-las de maneira homogênea, como sugere Patrícia Salomão, “evitando usar mais de uma técnica em um mesmo ambiente, para que ele não fique pesado e carregado”.

De acordo com a arquiteta, em ambientes como a sala e o quarto, onde normalmente as técnicas são muito utilizadas, é melhor evitar o emprego de cores muito fortes, que possam chamar mais atenção do que o restante do ambiente. “No banheiro e na cozinha, é preciso evitar usar essas técnicas em áreas que têm contato direto com água”, completa a arquiteta.

Para Alessandra, o importante é escolher tons sóbrios, que sejam condizentes com os demais materiais que compõem a arquitetura do local, “permitindo, assim, futuramente, total liberdade no momento de definir a decoração propriamente dita”.

Além desses cuidados, Alessandra diz que é preciso sempre conferir com o fornecedor se aquele tipo de pintura é adequado ao ambiente em que será empregado. “Interno ou externo, úmido ou seco, recebe muita insolação ou não”, pontua a arquiteta.

Por isso, ela recomenda seguir as orientações de um profissional de arquitetura ou decoração, “e escolher uma técnica que não seja moda e, sim, algo que vise sempre à praticidade, beleza e, principalmente, à valorização do projeto arquitetônico”, comenta Alessandra. 

HARMONIA

Patrícia Salomão diz que o primeiro critério a ser levado em conta na hora de escolher a técnica que irá empregar é optar por aquela que vai deixar o ambiente harmonioso, leve e agradável. “Segundo, atentar para as cores que serão utilizadas, prestando bem atenção na textura que irá ficar no final, para não ter um efeito muito agressivo e nem leve demais.”

Para a arquiteta Patrícia Abreu, técnicas como pátina, decapê e stucco caem bem em ambientes mais clássicos. Entretanto, ela observa que hoje há uma infinidade de pinturas que podem ser utilizadas em ambientes contemporâneos. “Atualmente são muito empregadas técnicas que imitam papéis de parede, tecido, metal, entre outras. O critério de escolha vai depender do projeto como um todo.”

Justamente por isso é preciso cuidado redobrado com os excessos, ainda mais com as facilidades disponíveis no mercado. “Hoje, muitos fabricantes de tintas já fornecem os kits prontos para a execução das técnicas. É preciso evitar muitas paredes com a mesma técnica, mais de uma delas em um mesmo ambiente, cores muito fortes e excesso de elementos”, aconselha Patrícia Abreu.

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