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Pisos de madeira são os preferidos para decorar ambientes



Sinônimo de conforto e aconchego, o piso de madeira também conquista a preferência das pessoas por ser um material que pode ser rejuvenescido. Mas, para que o piso fique sempre bonito, é necessário ficar atento à hora certa de dar alguns retoques. Quando a revitalização do piso de madeira deve ser feita? Todo piso de madeira antigo pode ser reparado? O que fazer quando o piso for atacado por cupins? As dúvidas são muitas. A designer Iara Santos adianta que o piso deve ser revitalizado quando ainda estiver em bom estado, apresentando poucos problemas decorrentes do tempo de uso.

As arquitetas Patrícia Guerra e Roziane Faleiro, da Faleiro Guerra Arquitetura, dão as dicas para manter os pisos de madeira sempre bonitos: “Com o passar do tempo é comum os pisos apresentarem problemas como perda do brilho, arranhões, trincas ou descolamento de rejunte”, explicam. Segundo as profissionais, para restaurar o piso é necessário substituir as peças sem condição de uso, eliminar a superfície danificada por abrasão, retirar e reaplicar as massas que preenchem as frestas e aplicar resina para assegurar a proteção.


“Não importa se o revestimento é assoalho, taco, parquê, bambu e outros. É essencial utilizar o produto correto para ter um bom resultado”, alerta Patrícia. A arquiteta destaca alguns cuidados básicos para a hora dos retoques: retirar todos os móveis do ambiente e proteger as paredes para não sujá-las. Depois de lixar o piso é necessário varrer, passar aspirador de pó, a seladora e o verniz. Geralmente, recomenda-se entrar no ambiente 48 horas após o tratamento.

“Os pisos de madeira maciça possuem uma peculiaridade - podem ser revitalizados até três vezes. A manutenção tem que ser frequente, com vassoura de pelo e pano macio levemente umedecido”, ensina Roziane. É importante nunca utilizar solventes orgânicos, o contato com água também deve ser evitado para não danificar o acabamento. “Outra dica é colocar feltro nos pés dos móveis para evitar riscos”, acrescenta. Mas, se o problema é a infestação de cupins, “é melhor se aconselhar com um profissional”, garantem as arquitetas. Iara Santos ainda lembra uma tentativa válida: “Nesse caso, deve-se fazer a revitalização aplicando o sinteco”. De qualquer forma, a prevenção é imprescindível. Pisos novos devem ser protegidos com imunizantes, adquiridos nas lojas.

Fonte: Mão Dupla Comunicação

Pinturas especiais

Técnica para decorar paredes encanta consumidor que gosta de ambientes diferenciados 


O emprego de técnicas de pintura para valorizar os ambientes fascina muitas pessoas. Entre elas, as mais conhecidas são a pátina, o decapê e o stucco, responsáveis por grandes efeitos nas paredes. No entanto, é preciso cuidado ao escolher onde e como empregá-las, e na hora de compor o ambiente com os móveis.

O primeiro passo para quem quer decorar a casa utilizando um desses recursos é escolher uma textura que seja atemporal, original e executada por um profissional capacitado, como aconselha a arquiteta Alessandra Contigli. “Muitas dessas técnicas se tornaram moda e qualquer pessoa que fizesse um curso de um dia de duração se sentia apta a fazê-la”, adverte.




 Antes de tudo, de acordo com a arquiteta Patrícia Salomão, é muito importante conciliar criatividade, harmonia, requinte, praticidade e sintonia dos espaços, “para que as técnicas a serem usadas sejam exploradas para a valorização do ambiente”, diz.

O segundo aspecto a ser observado é onde as pinturas especiais podem ser empregadas. Alessandra recomenda o uso do stucco em ambientes internos, como as áreas sociais, lavabos e varandas de apartamentos. “Já o decapê e a pátina são dirigidos para mobiliário e peças de madeira.”

Para acertar na conjugação dessas técnicas com os demais itens de um ambiente (sala, quarto, cozinha, banheiro) de forma harmônica, o ideal é usá-las de maneira homogênea, como sugere Patrícia Salomão, “evitando usar mais de uma técnica em um mesmo ambiente, para que ele não fique pesado e carregado”.

De acordo com a arquiteta, em ambientes como a sala e o quarto, onde normalmente as técnicas são muito utilizadas, é melhor evitar o emprego de cores muito fortes, que possam chamar mais atenção do que o restante do ambiente. “No banheiro e na cozinha, é preciso evitar usar essas técnicas em áreas que têm contato direto com água”, completa a arquiteta.

Para Alessandra, o importante é escolher tons sóbrios, que sejam condizentes com os demais materiais que compõem a arquitetura do local, “permitindo, assim, futuramente, total liberdade no momento de definir a decoração propriamente dita”.

Além desses cuidados, Alessandra diz que é preciso sempre conferir com o fornecedor se aquele tipo de pintura é adequado ao ambiente em que será empregado. “Interno ou externo, úmido ou seco, recebe muita insolação ou não”, pontua a arquiteta.

Por isso, ela recomenda seguir as orientações de um profissional de arquitetura ou decoração, “e escolher uma técnica que não seja moda e, sim, algo que vise sempre à praticidade, beleza e, principalmente, à valorização do projeto arquitetônico”, comenta Alessandra. 

HARMONIA

Patrícia Salomão diz que o primeiro critério a ser levado em conta na hora de escolher a técnica que irá empregar é optar por aquela que vai deixar o ambiente harmonioso, leve e agradável. “Segundo, atentar para as cores que serão utilizadas, prestando bem atenção na textura que irá ficar no final, para não ter um efeito muito agressivo e nem leve demais.”

Para a arquiteta Patrícia Abreu, técnicas como pátina, decapê e stucco caem bem em ambientes mais clássicos. Entretanto, ela observa que hoje há uma infinidade de pinturas que podem ser utilizadas em ambientes contemporâneos. “Atualmente são muito empregadas técnicas que imitam papéis de parede, tecido, metal, entre outras. O critério de escolha vai depender do projeto como um todo.”

Justamente por isso é preciso cuidado redobrado com os excessos, ainda mais com as facilidades disponíveis no mercado. “Hoje, muitos fabricantes de tintas já fornecem os kits prontos para a execução das técnicas. É preciso evitar muitas paredes com a mesma técnica, mais de uma delas em um mesmo ambiente, cores muito fortes e excesso de elementos”, aconselha Patrícia Abreu.

Mesa bem decorada faz diferença na hora de receber convidados

Mesa composta pelo arquiteto e decorador Nardim Junior para casamento (Arquivo Pessoal)
Ser anfitrião não é uma tarefa fácil. Na hora de abrir as portas de casa, é preciso se organizar, planejar e pensar nos mínimos detalhes. O esforço é necessário para que todos saiam satisfeitos com a recepção. O arquiteto e decorador Nardim Junior disse que o primeiro conselho a ser dado é: cada objeto tem que estar de acordo com os outros segundo três quesitos: qualidade, estilo e cor. “Primeiramente, porcelana chique não combina com copo grotesco. Os materiais devem ter o mesmo tipo de qualidade para compor bem uma mesa”. O especialista destacou que a combinação das cores dos artefatos deve variar de acordo com o caráter e estilo da decoração - tradicional ou moderno. “Em uma mesa clássica, é indicado que todos os objetos possuam colorações iguais ou tonalidades de uma mesma cor”, explica. “Já na composição de uma mesa moderna, é possível brincar com os tons dos artefatos. Você pode ousar colocando copos com cores diferentes das porcelanas. Uma ideia mais inusitada ainda seria compor cada copo com uma cor distinta, desde que sejam do mesmo modelo”, acrescenta o decorador.

Segundo Nardim, os enfeites de centro são acessórios indispensáveis, desde que não bloqueiem a visão dos convidados sentados à mesa. “Os arranjos de flores devem ser sempre baixos, para que não atrapalhem a visibilidade das pessoas durante o jantar. Seria bacana se as cores dos enfeites combinassem com as tonalidades da estampa das porcelanas”, destaca o arquiteto. Nardim Junior disse que as velas, opções decorativas recorrentes, também são muito bem-vindas. “Velas sempre proporcionam ambientes intimistas, agradáveis e aconchegantes”, aposta o especialista. Quanto às toalhas de mesa, para Nardim, elas são grandes motivos de erro na hora de decorar. “As toalhas são um detalhe importante. É necessário que elas sejam sempre neutras. Pratos detalhados com toalha colorida não combinam entre si”. E mais, de acordo com o decorador, se a mesa for bonita, o uso de jogos americanos é indicado para não escondê-la.

Para Nardim Junior, o ‘brega’ na decoração é a falta de bom-senso e bom gosto no sentido da harmonização da mesa. “Ser elegante é prezar pela harmonia de uma decoração. Se uma pessoa souber harmonizar os materiais e as cores, dá pra fazer uma mesa bonita, com um gosto bacana”, indica o especialista. O decorador acredita que uma mesa, para ser elegante não necessita ser necessariamente luxuosa e cara. “Louças de luxo são aquelas importadas, caríssimas. No Brasil, podem ser encontradas inúmeras porcelanas elegantes e de fabricação nacional”, completa. O arquiteto indicou o livro da arquiteta e jornalista Olga Krell, ‘Receber em Casa’. A obra responde dúvidas sobre etiqueta e dá dicas sobre como abrir a casa para os convidados.


Mesa bem decorada faz diferença na hora de receber convidados Especialista e anfitriã dão dicas de etiqueta de como montar mesas para ocasiões especiais. O lema é receber e servir bem os convidados em casa

Mesa composta pelo arquiteto e decorador Nardim Junior para casamento

Ser anfitrião não é uma tarefa fácil. Na hora de abrir as portas de casa, é preciso se organizar, planejar e pensar nos mínimos detalhes. O esforço é necessário para que todos saiam satisfeitos com a recepção. O arquiteto e decorador Nardim Junior disse que o primeiro conselho a ser dado é: cada objeto tem que estar de acordo com os outros segundo três quesitos: qualidade, estilo e cor. “Primeiramente, porcelana chique não combina com copo grotesco. Os materiais devem ter o mesmo tipo de qualidade para compor bem uma mesa”. O especialista destacou que a combinação das cores dos artefatos deve variar de acordo com o caráter e estilo da decoração - tradicional ou moderno. “Em uma mesa clássica, é indicado que todos os objetos possuam colorações iguais ou tonalidades de uma mesma cor”, explica. “Já na composição de uma mesa moderna, é possível brincar com os tons dos artefatos. Você pode ousar colocando copos com cores diferentes das porcelanas. Uma ideia mais inusitada ainda seria compor cada copo com uma cor distinta, desde que sejam do mesmo modelo”, acrescenta o decorador.

Segundo Nardim, os enfeites de centro são acessórios indispensáveis, desde que não bloqueiem a visão dos convidados sentados à mesa. “Os arranjos de flores devem ser sempre baixos, para que não atrapalhem a visibilidade das pessoas durante o jantar. Seria bacana se as cores dos enfeites combinassem com as tonalidades da estampa das porcelanas”, destaca o arquiteto. Nardim Junior disse que as velas, opções decorativas recorrentes, também são muito bem-vindas. “Velas sempre proporcionam ambientes intimistas, agradáveis e aconchegantes”, aposta o especialista. Quanto às toalhas de mesa, para Nardim, elas são grandes motivos de erro na hora de decorar. “As toalhas são um detalhe importante. É necessário que elas sejam sempre neutras. Pratos detalhados com toalha colorida não combinam entre si”. E mais, de acordo com o decorador, se a mesa for bonita, o uso de jogos americanos é indicado para não escondê-la.

Para Nardim Junior, o ‘brega’ na decoração é a falta de bom-senso e bom gosto no sentido da harmonização da mesa. “Ser elegante é prezar pela harmonia de uma decoração. Se uma pessoa souber harmonizar os materiais e as cores, dá pra fazer uma mesa bonita, com um gosto bacana”, indica o especialista. O decorador acredita que uma mesa, para ser elegante não necessita ser necessariamente luxuosa e cara. “Louças de luxo são aquelas importadas, caríssimas. No Brasil, podem ser encontradas inúmeras porcelanas elegantes e de fabricação nacional”, completa. O arquiteto indicou o livro da arquiteta e jornalista Olga Krell, ‘Receber em Casa’. A obra responde dúvidas sobre etiqueta e dá dicas sobre como abrir a casa para os convidados.

Mesa feita por anfitriã Ana Luiza Favato em recepção aos amigos em casa (Arquivo Pessoal)
Mesa feita por anfitriã Ana Luiza Favato em recepção aos amigos em casa


A psicóloga Ana Luiza Favato adora fazer o papel de anfitriã. O último jantar oferecido por Ana aconteceu no início deste ano para comemorar o reencontro de 30 amigos após uma viagem de navio. A psicóloga já tinha um faqueiro de prata, encomendou uma paella (prato típico da gastronomia espanhola) e contratou um garçom. Para não correr o risco de errar na decoração das mesas, Ana Luiza apostou no básico. Compôs mesas de oito lugares que variavam sob duas cores diferentes: preto e branco. A anfitriã usou suplás de madre pérola, em vez de toalhas, pratos brancos e taças pretas. Na decoração de centro, apostou em orquídeas brancas e velas.

A psicóloga conta que, como adora receber, gosta, também, de manter os utensílios de casa organizados, o que facilita na hora de planejar. Aos poucos, Ana foi aprendendo como decorar melhor a casa para receber convidados. Com mais experiência, ela dá uma dica importante para quem é iniciante na prática: comprar coisas de boa qualidade. “É melhor ter poucos objetos, mas com qualidade, do que ter um monte de coisa baratinha que não dura muito. Quando temos coisas bacanas, que conversam bem entre si é muito mais fácil”, aconselha a anfitriã.

Verde dentro de casa

Cultivar plantas em vasos é uma opção para quem não dispõe de grande área, mas quer ter a natureza por perto.
Cultivar espécies em pequenos recipientes é a solução para quem não dispõe de um pedaço de terra, mas gosta de ter o verde sempre por perto. O segredo para ter plantas bonitas e saudáveis em casa é dar a elas condições próximas as de seu habitat de origem. Ou seja, pensar na composição da terra, na incidência de luz, na água e na nutrição. Algumas regras simples que nasceram da observação e da sensibilidade dos apaixonados por jardinagem fazem toda diferença para o plantio e, convivendo de perto com os exemplares preferidos, o morador também pode descobrir como tratá-los da melhor maneira possível.

Para garantir o vigor das plantas, o primeiro passo é a escolha de espécies que suportam o ambiente interior, já que as condições internas são, em grande parte, adversas a uma enorme quantidade de vegetais, explica o paisagista e ambientalista Caio Zoza. Portanto, deve-se escolher a espécie de acordo com a luminosidade do local onde o vaso irá ser colocado, sendo também muito importante verificar as correntes de ar que incidem sobre ele, o que também é um grande empecilho à sobrevivência de uma enormidade de tipos de plantas, continua.

Em relação à incidência de luz, Caio Zoza julga ser o fator mais elementar. “Para que as plantas sobrevivam é necessário produzirem fotossíntese, ou seja, a luz é fundamental. Algumas espécies exigem maior quantidade de luz para sobreviver. Logo, deve-se observar se o local tem luminosidade suficiente. Paisagistas mais preparados possuem um instrumento chamado luxômetro que mede a quantidade de luz do local, e se é suficiente a determinada espécie vegetal. Existem também lâmpadas especiais que reproduzem a luz natural necessária para que a planta produza fotossíntese e consequentemente sobreviva naquele determinado local”, dá a dica.

E como saber qual é a quantidade de água de que cada espécie precisa? Um caminho é reparar o desenvolvimento das plantas para descobrir suas necessidades. “Grande parte dos exemplares morre por excesso de água e não por falta dela. É preferível regar frequentemente, mas sem exageros. Terra encharcada propicia o aparecimento de fungos e pragas e provoca o apodrecimento das raízes”, afirma o paisagista João Jadão. Caio Zoza acrescenta que o problema da rega é muito relativo, já que algumas plantas possuem exigências maiores que outras. “A temperatura do ambiente também acelera ou diminui a evapotranspiração das espécies vegetais em ambientes internos. Aconselho sempre aos leigos usar o dedômetro (brincadeira que faço da utilização do dedo para verificar a umidade do substrato). Se ao colocar o dedo no substrato ele estiver com baixa umidade, está na hora de regar o vaso. Assim a regularidade de rega se torna mais fácil, não sendo prejudicial às raízes. É importante salientar que o excesso de regas também é ruim para as plantas, principalmente às que se encontram sem exposição ao sol”.

Algumas espécies, como a avenca, necessitam ainda de umidade no ar. Para criar essa condição, um recurso é pulverizar água ao redor da planta todos os dias, mas sem molhar a terra. “Isso cria um microclima apropriado”, diz João Jadão. Outra sugestão do paisagista é tentar reproduzir uma mata, agrupando vários vasos no mesmo local. Juntas, as plantas transpiram e liberam maior quantidade de vapor d'água. Quanto aos materiais e modelos de vasos, o mercado dispõe de uma enorme variedade, passando pela cerâmica, barro, concreto, plástico com acabamentos requintados, fibra de vidro, entre outros. Recipientes de barro ou cerâmica imitam melhor o solo e permitem que as raízes respirem mais facilmente. “Aconselho sempre seguir o estilo da decoração do ambiente. Numa decoração ultramoderna não cabe um vaso em estilo gregoriano. Um paisagista aliado a um decorador definirá o melhor estilo a compor aquele ambiente e que melhor se alia à planta escolhida. Os cachepôs de vidro estão em alta e se adaptam a diversos estilos de decoração”, ilustra Caio Zoza.

O paisagista e ambientalista explica ainda que o preparo da terra é algo que mudou nos últimos anos. Existem substratos especiais prontos para vasos e jardineiras. São compostos em sua maioria orgânicos aliados a substâncias inertes (como a Vermiculita) que têm a capacidade de reter água e a liberar gradativamente. São mais eficientes e de melhor aeração para as raízes das plantas, além de ter sua composição balanceada em termos de elementos químicos importantes, continua Caio. Ele afirma que, para montar um vaso novo, é essencial que se tenha uma boa drenagem. “Coloque cacos de isopor no fundo e os cubra com um pedaço de manta geotêxtil (tipo Bidim). Esta manta impedirá a saída do substrato e o entupimento dos furos de drenagem do vaso, além de filtrar a água da rega. Coloque um pouco de areia sobre a manta geotêxtil e em seguida despeje o substrato até parte do vaso. Molhe - é importante molhar antes de colocar a planta para que o substrato acomode-se e você tenha a noção exata da quantidade colocada. Meça o torrão da planta a ser colocada e complete ou retire o excesso de substrato. Coloque a planta e complete o restante do vaso com o substrato. Molhe novamente e veja se há necessidade de completar ainda mais. Seu vaso novo está pronto. Agora faça o acabamento que mais lhe aprouver (casca de pinus, argila expandida, granitina, seixo rolado, vidro moído, pó de mármore, musgo, etc). Além de trazer vida ao ambiente, as plantas conferem frescor ao mesmo através da sua transpiração. Por retirar gás carbônico e emitir oxigênio, purificam o ambiente”.

Algumas espécies são mais adequadas para o interior e outras para espaços externos. Para o interior, os paisagistas sugerem palmeiras como a Raphis e Chamaedora, ornamentais como o Anthurio e o Espatifílus, árvores como a da Felicidade, o Fícus e a Yuca, além de algumas espécies de bromélias. “Dependendo da luminosidade, como em varandas, vale à pena ter um Bambu mossô ou uma frutífera como Pitanga, Grumixama ou Jabuticaba híbrida. Um paisagista profissional indicará a espécie mais adequada ao ambiente e principalmente ao tamanho e modelo de vaso”, afirma Caio Zoza.

RECIPIENTES

O vaso exigirá manutenção a cada dois anos ou antes, dependendo da espécie. É necessário de tempos em tempos podar as raízes que já se enovelaram e não conseguem mais respirar. A planta normalmente “dirá” quando efetuar a manutenção. As folhas começarão a amarelar e cair, incidirá um maior número de pragas como pulgões e cochonilhas, os galhos ficarão com menos resistência, e tendem a tombar. “Está na hora de retirar a planta do vaso, podar parte das raízes e trocar o substrato. Aproveite para podar a parte aérea da planta para que haja maior brotação, ficando a mesma mais viçosa”, indica Zoza.

Uma adubação foliar constante evitará em muito o ataque de pragas, continua. “Verifique sempre se a luminosidade ainda permanece a ideal e refaça os vasos de tempos em tempos evitando assim o ataque de pragas. Mesmo assim se elas acontecerem, existem hoje no mercado inseticidas orgânicos que ajudarão em muito no combate. E cuidado com as regas em excesso, que levam à podridão das raízes”.

As plantas em vasos ficarão naturalmente limitadas em seu crescimento. Mas é importante um container ou vaso de acordo com o tamanho da planta a ser colocada, para que ela possa se alimentar dos nutrientes dispensados no substrato ou fornecidos através de adubações suplementares. Assim, vasos menores são adequados a plantas que tem pouca raiz e cujo crescimento final já foi o desejado. “Como exemplos temos Bromélias, Anthurios, Espatifílus, Palmeira Raphis, Suculentas e Cactos, Plantas pendentes como Samambaias, Asparagus, Columéias, etc. Já os vasos maiores são adequados a plantas de maior porte e ainda em fase de crescimento e/ou com raízes vigorosas. Nestes vasos são ideais o Bambu mossô, a Yuca, a Pata de elefante, o Fícus. O formato da planta também indicará se ficam bem em vasos maiores ou menores”, completa Caio Zoza.