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Histórias e cor na parede

Na área social do apê do designer de joias Gervásio Milaneze, 31 anos, a única parede preservada pelo arquiteto Gustavo Calazans foi também a que ganhou destaque com a cor roxo-escura (Sherwin-Williams 6034). Na reforma, as vigas de concreto ficaram aparentes e fundiram-se ao restante da casa a partir da construção da prateleira superior do mesmo material. É sobre ela e na parede roxa que surge o pachtwork de memórias do morador: os pratos antigos – dados por uma amiga –, as peças de lata do artesão Milton Cruz, a letra M que fazia parte do letreiro da loja de um amigo. o jogo desemparelhado de poltronas e cadeiras veio da Maria Jovem. O aparador de Formica cinza e vermelha (no detalhe) foi comprado na casa Velha e já veio com os pés amarelos. A decisão pelo móvel foi sentimental: “Lembrei da minha avó quando o vi”, confirma Milaneze.

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